segunda-feira, 2 de março de 2015

Samsung lança Galaxy S6, Galaxy S6 edge, Samsung Pay e mostra que ainda não tirou a Apple da cabeça

Ontem (1º de março), a Samsung realizou um evento em Barcelona (um dia antes do início do Mobile World Congress) para apresentar seus novos aparelhos da linha Galaxy. Por ser uma das principais rivais da Apple no mercado móvel, eu assisti à transmissão online do evento e queria compartilhar com vocês algumas coisas sobre ele.

A apresentação

O evento durou menos de uma hora e foi bastante objetivo. Se não me engano, cinco executivos da empresa (incluindo o CEO) subiram ao palco para falar sobre as novidades relacionadas ao Galaxy S6, ao Galaxy S6 edge, ao Samsung Pay (é isso mesmo que você leu) e ao VR Gear.
A verdade é que a Samsung não consegue tirar a Apple da cabeça. Digo isso pois, além de comparar alguns recursos dos Galaxies S6 com os dos iPhones 6 (algo justo, já que os iPhones são os aparelhos a serem batidos no mercado), os executivos da sul-coreana sempre davam um jeito de espetar a Apple.
Com exceção do inglês difícil de ser entendido (também justificável, já que a maioria dos executivos da empresa é coreana) e de um ou outro momento de comportamento exaltado/forçado, tudo ocorreu muito bem.

Os novos aparelhos

Aqui começa a polêmica. Olhando rápida e friamente, a Samsung de fato conseguiu apresentar uma linha que une beleza e potência (uma dupla de palavras muito utilizada na apresentação).
02-galaxy-s6-edge
Feitos de metal e vidro, os novos smartphones ficaram realmente bonitos/elegantes e contam com as melhores especificações do mercado como tela de 5,1 polegadas Super AMOLED com 2560×1440 pixels (557ppp), processador de oito núcleos (64 bits utilizando um processo de fabricação de 14 nanômetros), 3GB de RAM, câmera frontal com 5MP e traseira de 16MP (ambas com abertura f/1.9) e hardware capaz de tirar boas fotos em ambientes com baixa luminosidade, sensor de impressão digital melhorado (assim como o Touch ID, não é mais preciso deslizar o dedo para que o reconhecimento seja feito) e muitas outras coisas interessantes.
Enquanto o S6 conta com uma tela normal, o S6 edge tem uma tela curva (a primeira do mercado) que traz atalhos para facilitar a vida dos usuários (com essa tela podemos, por exemplo, saber quem está ligando mesmo com o aparelho virado para baixo numa mesa graças à indicação colorida da borda — cada cor é atrelada a um diferente contato).
A empresa usou a frase “design com propósito” para justificar muitas das decisões tomadas. Ficou claro em diversos momentos que as alfinetadas eram para a Apple. Em alguns a coisa era explícita, quando por exemplo uma executiva da empresa afirmou com propriedade que os aparelhos são altamente resistentes e não entortam (referência ao #bendgate) ou quando um outro executivo comparou algumas fotos/vídeos tirados com o S6 e com o iPhone 6 Plus.
Eu penso que design por si só já é algo pensado com propósito e que a Samsung foi infeliz em criar esse conceito. O primeiro aparelho deles “criado com propósito” acabou deixando de fora diversos diferencias que eles tinham, como entrada para cartão microSD, bateria removível e capacidade à prova d’água — sem dúvida nenhuma recursos que diferenciavam a linha Galaxy dos iPhones — e que ela inclusive chegou a explorar em propagandas.
02-galaxy-s6
No quesito bateria a empresa afirmou que, apesar de ainda não ter desenvolvido a bateria dos sonhos (com duração infinita), trouxe ao mercado uma que com apenas 10 minutos de recarga é capaz de durar até 4 horas — eles afirmaram ainda que um S6/S6 edge recarrega a bateria completamente na metade do tempo de um iPhone 6 Plus — e que, por isso, decidiram trocar a removível por uma fixa. Vale notar que a Samsung já cutucou muito a Apple por conta de a empresa colocar uma bateria fixa em seus aparelhos. Para completar o pacote, os S6 contam com a possibilidade de carregamento sem fio compatível com os dois padrões disponíveis no mercado.
Sem dúvida nenhuma são avanços significativos e que merecem ser aplaudidos, mas se engana quem acha que a empresa “justificou” a retirada dos outros recursos para este novo “design com propósito”. Por que abandonar a expansão da capacidade de armazenamento via microSD? E a tão elogiada capacidade de ser à prova d’água?
No quesito software, a Samsung simplesmente se livrou de 40% dos recursos que existiam no S5 para que tudo ficasse mais simples, fácil e direto no S6 — provando que existia muito lixo inútil que a empresa empurrava goela abaixo dos seus clientes.
Como disse, tudo ficou muito bonito. Mas também é difícil olhar para esses aparelhos e não ver semelhanças com iPhones. Veja as imagens abaixo:
iPhone 6 vs. Galaxy S6
iPhone 6 vs. Galaxy S6
iPhone 6 vs. Galaxy S6
Crédito das imagens: TechRadar (dica do Marcelo Mello).
Entrada de fones de ouvido na parte inferior, alto-falante na parte inferior direita, design das antenas bastante similar… até mesmo uma câmera protuberante! Como bem falou o The Verge, dá impressão de que os S6 são filhos de um iPhone 4 com um iPhone 6.

Samsung Pay

Aqui a coisa degringolou de vez. Sim, é verdade que o sistema de pagamento móvel da Samsung conta com um diferencial interessante — além de utilizar a tecnologia NFC (near field communication, ou comunicação por campo de proximidade), a Samsung implementou também a MST (magnetic secure transmission, ou transação magnética segura), garantindo compatibilidade com aquelas máquinas mais antigas que passam cartões magnéticos (sem chip), ampliando bastante o alcance do sistema de pagamentos —, mas não tem como olhar para como tudo funciona e não dizer que estamos diante de uma cópia do Apple Pay.
Assim como o Apple Pay, o sistema usa a “tokenização” como segurança para que as informações do cartão de crédito não sejam armazenadas nem no aparelho nem pelo comerciante; o Samsung Pay também é protegido pela impressão digital do usuário e o processo para efetuar uma compra é praticamente o mesmo do Apple Pay (enquanto no sistema da Apple a pessoa escolhe o cartão que deseja pagar, aproxima o telefone da máquina e autoriza o débito com a impressão digital, no da Samsung a pessoa escolhe o cartão, autoriza o débito com a impressão digital e aproxima o telefone da máquina).
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Definitivamente a Samsung está mais focada em design do que antes. Por outro lado, o caminho escolhido por ela foi o mais próximo possível da Apple — eu me pergunto se essa atitude não é até mesmo proposital, visto que a briga entre as duas acabou fazendo bem à Samsung (que, ao menos nos olhos do público, tinha produtos os quais incomodavam a Maçã ao ponto de ela entrar na justiça).
Os novos aparelhos chegarão ao mercado no dia 10 de abril. De acordo com o Gizmodo Brasil, nosso país os receberão um pouco depois, mas ainda em abril. O S6 custará por volta de R$3.000, enquanto o S6 edge será um pouco mais caro. Já o Samsung Pay começará a funcionar nos EUA em algum momento do segundo semestre.

Créditos ao Eduardo Marques do Macmagazine pelo material de primeiríssima linha!

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Especial MacMagazine em Sydney: primeiras impressões e fotos dos iPhones 6 e 6 Plus

Apresentados para o mundo na semana passada, os iPhones 6 e 6 Plus trouxeram melhorias em praticamente todos os aspectos do telefone: capacidades, tamanho das telas, processadores, câmera, conectividade, bateria, sensores, entre outras coisas — você pode conferir tudo que mudou neste post.
iPhones 6 (by MacMagazine)
iPhones 6 (by MacMagazine)
iPhones 6 (by MacMagazine)
iPhones 6 (by MacMagazine)
Antes de dar minhas primeiras impressões, vale ressaltar aqui um pequeno mas importante detalhe: até ontem, meu aparelho era um iPhone 5 (lançado em 2012). Isso mesmo, eu “pulei” a sétima geração (iPhones 5c/5s), o que obviamente influencia a minha avaliação — ainda que as carcaças dos iPhones 5 e 5s sejam parecidas, as mudanças internas do 5s foram significativas.
iPhones 6 (by MacMagazine)
iPhones 6 (by MacMagazine)
iPhones 6 (by MacMagazine)
iPhones 6 (by MacMagazine)
iPhones 6 (by MacMagazine)
A primeira coisa que me chamou atenção ao ver os iPhones 6 e 6 Plus foi, obviamente, as novas telas — consequentemente, os tamanhos dos aparelhos. Enquanto o aumento do iPhone 6 ficou sutil e “natural”, o do iPhone 6 Plus me pareceu completamente exagerado. Me arrisco a dizer que o novo topo-de-linha da Apple tem um ar de “desajeitado”.
iPhones 6 (by MacMagazine)
iPhones 6 (by MacMagazine)
iPhones 6 (by MacMagazine)
iPhones 6 (by MacMagazine)
iPhones 6 (by MacMagazine)
Antes de conhecer essa nova geração, eu estava mais inclinado a comprar o iPhone 6 Plus por alguns detalhes: o primeiro, é claro, pelos benefícios que o Plus oferece, como maior duração de bateria, estabilização óptica da câmera iSight, modo paisagem mais completo e resolução de tela Full HD 1080p (1920×1080 pixels). Além disso, fiquei animado em adquiri-lo por conta da possibilidade de “trocar” o meu iPad mini por ele, juntando smartphone e tablet (os famososphablets) num único device.
iPhones 6 (by MacMagazine)
iPhones 6 (by MacMagazine)
Ao ver o Plus, porém, desisti da ideia. Como o bicho é grande! E por mais que ele de fato ofereça alguns diferenciais bacanas, ao senti-lo na mão não fiquei nem um pouco confortável com a ideia de ter um aparelho de 5,5 polegadas. É claro que muita gente vai discordar dessa análise — não foi à toa que a Apple criou este modelo, o qual parece estar com uma procura bem maior do que o iPhone 6. Todavia, me senti bem estranho colocando um iPhone gigante na orelha.
iPhones 6 (by MacMagazine)
iPhones 6 (by MacMagazine)
iPhones 6 (by MacMagazine)
Outro ponto importante: apesar de ser mais fino do que o iPhone 5s, ele é “pesado” (bote bastante aspas nisso). Eu nunca tive um aparelho gigante, com telas de 5 ou mais polegadas. Então, minha comparação será sempre com as gerações passadas do próprio iPhone. Enquanto o iPhone 5s tem 112 gramas, o 6 tem 129 gramas e o 6 Plus, 172 gramas. A diferença, aqui, é bem perceptível — assim como o tamanho.
iPhones 6 (by MacMagazine)
iPhones 6 (by MacMagazine)
As telas de ambos são lindas e oferecem um contraste/brilho muito bacana. Mesmo o modelo topo-de-linha tendo uma densidade de 401 pixels por polegada (contra 326ppi dos iPhones 6 e 5s), confesso que não senti diferença ao pegar os dois aparelhos e analisar os pixels deles.
iPhones 6 (by MacMagazine)
iPhones 6 (by MacMagazine)
iPhones 6 (by MacMagazine)
Os ganhos em capacidades são claros, assim como em conectividade e sensores — estou torcendo muito para que o Apple Pay (que é compatível com os iPhones 6 e 6 Plus, graças ao sensor NFC) chegue o quanto antes ao Brasil! Ainda que o iOS 8 esteja em sua versão “.0”, o desempenho dele está bem suave (graças ao processador A8). Ele, aliás, também tem muita responsabilidade nos ganhos de bateria — que parecem, sim, ser reais, ainda que estejamos brincando com os novos aparelhos por bem pouco tempo.
Uma coisa que me incomodou bastante no design desses novos aparelhos foram as listras traseiras — principalmente no modelo dourado, que as possui na cor branca (que não “disfarça” — pelo contrário, chama ainda mais atenção). O modelo cinza espacial está bem mais “prata” do que antes. Visto pela parte traseira, alguns podem até mesmo confundir o modelo cinza espacial com o prateado.
Já a espessura, a disposição dos botões — e seus novos formatos — e a curvatura do vidro frontal, que encaixa perfeitamente na parte de metal, me agradaram muito.
iPhones 6 (by MacMagazine)
iPhones 6 (by MacMagazine)
Fiz alguns testes rápidos com a câmera iSight (traseira) e notei boas melhorias — ainda que ela continue com um sensor de 8 megapixels, o que decepcionou alguns. Eu considero 8MP um ótimo tamanho (3264×2448 pixels). Durante a keynote, as melhorias na câmera FaceTime me pareceram bem pequenas, mas a testando vi que elas foram, sim, boas. A Apple poderia ter investido um pouco mais nela, mas acredito que agora esteja suficientemente boa para quem adora tirar umas selfies. Na iSight, o modo Slo-Mo com 240 quadros por segundo é incrível.
Resumo da ópera: ainda que não traga nenhuma novidade *daquelas* — temos que esperar para ver se o Apple Pay vai mesmo engrenar —, este é, sem dúvidas, o melhor iPhone já criado pela Apple. Eu não precisei de muito tempo para ver que o meu modelo era o iPhone 6 (com tela de 4,7 polegadas); veremos se você também conseguirá decidir o modelo que mais se adequa às suas necessidades assim, quase que instantaneamente.
iPhones 6 (by MacMagazine)
iPhones 6 (by MacMagazine)
iPhones 6 (by MacMagazine)
iPhones 6 (by MacMagazine)
iPhones 6 (by MacMagazine)
Diferentemente das primeiras impressões, os reviews dos iPhones 6 e 6 Plus exigem uma utilização bem intensa do aparelho para que a gente avalie tudo nos mínimos detalhes. Por conta disso, eles ficarão para daqui a algumas semanas. ;-)
Fonte: Macmagazine

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Evento especial: confirmando rumores, iPhone 6 e iPhones 6 Plus são apresentados

O CEO da empresa, Tim Cook, comandou mais um evento da Apple para anunciar as novidades do dia.
Após falar um pouco do iPhone 5c e 5s — que ajudaram a marca iPhone a se tornar o smartphone mais vendido do mundo — o executivo recapitulou os lançamentos passados e afirmou que o, hoje, a empresa apresentará o maior avanço na história dele.
Novos iPhones
Temos o iPhone 6 e o iPhone 6 Plus — como esperado, dois tamanhos (4,7 e 5,5 polegadas). Quem subiu ao palco para apresentá-los foi Phil Schiller, vice-presidente sênior de marketing mundial da Apple.
O vidro da parte frontal se curva pelos lados do aparelho e a traseira é feita de alumínio anodizado com o logo da Apple em aço inoxidável. As telas dos novos iPhones são “Retina HD”, uma nova geração.
A de 4,7 tem 1334×750 pixels, já a de 5,5 polegadas tem 1920×1080 pixels — lembrando que o iPhone 5s, com 4 polegadas, tem 1136×640 pixels. São mais de 1 milhão de pixels na tela dos novos iPhones, sendo que o maior supera os 2 milhões de pixels (uma resolução Full HD exata)!
O iPhone 6 tem 6,9mm de espessura; já o iPhone 6 Plus tem 7,1mm — ambos são mais finos que o iPhone 5s.
Outro rumor confirmado: duas colunas em alguns apps quando executados em modo horizontal, facilitando bastante a visualização de conteúdo. Além disso, a Apple trabalhou para, mesmo com telas maiores, facilitar o uso do aparelho com apenas uma mão. O aparelho conta com novos gestos multi-touch para facilitar a vida de usuários (dando um duplo-clique no botão Home, por exemplo, a tela desliza para baixo e facilita você tocar na parte superior da interface.
O botão Power/Sleep, como esperado, também encontra-se agora na lateral do aparelho para ser alcançado mais facilmente. Apps podem ser personalizados para as telas maiores, mas também rodam sem problemas “esticados” (caso o desenvolvedor não faça nada neles como estão hoje).
Os iPhones, é claro, também vêm com um novo chip: o A8, de 64 bits (o segundo chip da Apple de 64 bits).São 2 bilhões de transistores nesse processador, fabricado num processo de 20 nanômetros. O chip em si é 13% menor que o A7 anterior e oferece até mais 25% performance em CPU e os ganhos na parte gráfica chegam a 50% — ou 84% a mais que o primeiro iPhone, lançado em 2007!
A Apple também otimizou a performance geral para que seja mais estável e não deixe o aparelho aquecer desnecessariamente.
Stephan Sherman (da Super Evil Megacorp) subiu ao palco para demonstrar um pouco do trabalho feito pela empresa com o Metal e o A8. Depois da demonstração — que contou com gráficos equiparáveis aos de consoles dedicados –, Phil recapitulou os benefícios do A8, como autonomia das baterias dos novos iPhones que é tão boa ou melhor que a do 5s, mesmo com as telas maiores. No caso do iPhone 6 Plus, chega a 24 horas de conversação via 3G, 12 horas de navegação na web e 16 dias em modo espera.
O chip A8 também vem acompanhado, é claro, do coprocessador M8. Além disso, o iPhone 6 também tem um barômetro embutido, medindo elevação com base na pressão do ar. O app Saúde (Health) usa esse sensor e desenvolvedores terceiros também poderão explorar seus benefícios, como a Nike já começou a fazer.
A conexão sem fio (Wi-Fi) do iPhone 6 também é melhor; a LTE (4G) chega a 150Mbps. Há suporte para 20 bandas LTE, contra 13 de antes. A Apple já trabalha com mais de 200 operadoras LTE no mundo todo. A Apple também já está trabalhando com a tecnologia VoLTE, que é transmissão de voz via LTE. Isso depende de operadoras específicas para funcionar, porém.
O Wi-Fi agora é 802.11ac, até 3x mais rápido e com melhor alcance. O aparelho também é capaz de realizar chamadas normais via Wi-Fi, garantindo total qualidade.
Obviamente, temos também melhorias nas câmeras dos iPhones 6! Apesar de ela continuar com 8 pixels, flash True Tone, pixels de 1,5u e abertura f/2.2, há um novo sensor ali dentro, para a câmera iSight.
O sensor faz uma análise profunda de foco, tornando o processo mais rápido e preciso. Há melhor redução de ruído, melhor mapeamento de tons e tudo mais que esperamos. Ou seja, fotos melhores!
As fotos panorâmicas agora podem ter até 43 megapixels. Há uma nova geração do giroscópio do aparelho para melhorar ainda mais a “ligação” entre fotos em panoramas. O A8 também traz um novo processador de sinal digital para imagens, trabalhando com todo o hardware/software da câmera — um dos benefícios, por exemplo, é uma melhor detecção de rostos em fotos.
O iPhone 6 também proporcionará ganhos em estabilização de imagens (no caso do iPhone 6 a estabilização é digital, no Plus é óptica)! O sistema da câmera move-se em todas as direções para um ajuste fino e total nitidez.
O iPhone 6 também traz ganhos na captura de vídeos em Full HD 1080 com 30 ou até 60 quadros por segundo. O modo Slo-mo vai até 240 quadros por segundo, contra 120 do iPhone 5s e mesmo em gravações de vídeos, o iPhone 6 faz foco automático contínuo.
A câmera FaceTime HD (frontal) também ganhou melhorias. Ela traz um novo sensor, captura até 81% mais luz e tem a mesma abertura f/2.2 da traseira. Assim como a iSight, a FaceTime HD faz melhor detecção de rostos — a Apple aprimorou bem a câmera para selfies. ;-)
Os novos iPhones, é claro, virão com o iOS 8 — todos os apps nativos já foram todos otimizados para suas telas maiores. A versão final do sistema será liberada para todos no dia 17 de setembro.
A Apple lançou também novas cases coloridas, em silicone e couro. Mas o aparelho em si continuará com as cores cinza espacial, prata e dourado. Os preços continuam os mesmos de antes nos EUA, ou seja, a partir de US$200 com dois anos de contrato. Só que em vez de 16GB, 32GB e 64GB, passamos para 16GB, 64GB e 128GB!
O iPhone 6 Plus é US$100 mais caro, a partir de US$300. A linha toda vai de US$199 a US$500, portanto, com contrato. O iPhone 5s continua à venda por US$100, e o 5c de graça.
Como esperado, os iPhones 6 chegam ao mercado em 19 de setembro — nos EUA e em oito outros países, sendo que a Apple quer estar em 115 países até o final de 2014. A pré-venda nos primeiros países começa nesta sexta-feira.
Por Eduardo Marques e Macmagazine

Evento especial: conheça o Apple Watch, o relógio inteligente da Apple

Relembrando os tempos de Steve Jobs, Tim Cook envocou a famosa frase “One more thing…” para apresentar o tão esperado produto.
Cook lembrou como a Apple ama criar produtos bacanas, integrados, bem pensados e que a empresa quer deixar usuários fazer coisas que nunca imaginaram poder. A ideia da empresa, com este produto, é reinventar uma categoria!
Apple Watch
Trata-se de um relógio quadrado, com cantos arredondados e feito de aço inoxidável. A tela é feita de cristal safira, como esperado. Haverá múltiplas cores disponíveis. Falo do Apple Watch!
O Apple Watch é o dispositivo mais pessoal já criado.
Tim Cook, CEO da Apple.
Com ele, a Apple quis criar o melhor relógio no mundo, preciso e personalizáveis, além de ser também um dispositivo bastante focado em saúde e fitness, como esperado. Ele permitirá que usuários se comuniquem diretamente dos seus pulsos e é totalmente integrado ao iCloud.
A interface do relógio foi muito pensada/trabalhada. Para um relógio, foi preciso pensar em algum tipo de revolução — tão grande quanto o mouse do Mac ou a Click Wheel do iPod.
No caso do iPhone, foi a sua interface sensível a múltiplos toques. Mas a Apple não achou que o correto seria simplesmente “espremer” a interface do iPhone nessa tela. Por exemplo, um gesto simples do iPhone (pinçar para zoom) seria péssimo no Apple Watch, já que seus dedos cobrem a tela toda.
Há, portanto, uma “coroa” lateral para controle. É por ela que você faz zoom ou rola uma lista. Apertando nela, retorna à tela inicial. Tudo isso é feito girando essa “coroa” lateral.
A tela inicial é feita de vários ícones circulares e coloridos e a Apple afirmou ter trabalhado tanto a sua função quanto o seu visual. Tudo na interface é baseada em zoom, entrando e saindo de apps.
A parte frontal do aparelho é toda a sua interface, é o que se destaca. Nada mais. As possibilidades de comunicação entre pessoas são diversas e interativas. Também é possível falar mensagens.
A tela do Apple Watch é Retina, flexível e feita de safira (super-resistente). Com sensibilidade a pressão, o relógio pode responder diferentemente a comandos. Ele também responde diferente, com um feedback háptico (vibração).
Tudo isso é possível graças ao chip S1 — tudo fica protegido dentro desse chip, toda a placa lógica do relógio. Atrás, temos quatro lentes cobertas por safira. Elas acompanham o seu pulso e comunicam-se com outros sensores do iPhone para acompanhar suas atividades diárias.
Na parte traseira há também uma nova tecnologia de recarga baseada no MagSafe, com ímãs. Há também inúmeros visuais para você ver a hora, a fim de agradar aos mais diversos públicos, tornando o Apple Watch bastante personalizáveis. Também existem seis pulseiras diferentes, muito fáceis de serem substituídas.
O Apple Watch terá dois tamanhos, com pulseiras de acordo para pulsos menores. Serão três linhas/edições do Apple Watch, uma delas focada em esportes e outra com ouro 18 quilates. Juntos, estamos falando de inúmeros modelos e variações.
Usar o relógio parece ser algo simples. Vale notar que um iPhone é *necessário* para uso com o Apple Watch.
Você acessa a tela inicial pressionando e segurando a coroa lateral. A navegação pelos vários “apps” na tela inicial é feita usando a tela touchscreen e a coroa lateral. Para trocar o visual do relógio, por exemplo, basta pressionar na tela com um pouco de força. Até a cor do cronômetro pode ser trocada girando a coroa, por exemplo.
Um dos temas mostra o planeta Terra embaixo da hora, focando o local onde você está. E, se você quiser, dá para “viajar” até a Lua. A Lua mostrada, por sinal, também é de acordo com a sua fase atual. Quem preferir ainda pode dar um zoom out e ver todo o Sistema Solar, bem como escolher qualquer planeta para focar na tela. É a face “Astronomia” do Apple Watch.
Ele também tem, é claro, versões analógicas. Deslizando de baixo para cima no relógio, você pode ver “glances” — como notificações, resumos das suas atividades, sua localização, a previsão do tempo atual, música em reprodução, etc. Você controla a música do iPhone ou Mac pelo Apple Watch.
Notificações chegam automaticamente ao Apple Watch e você é notificado por uma vibração bem suave e pessoal. Ao ser notificado pelo feedback háptico, basta levantar o pulso para que a tela mostre o assunto. Você pode confirmar compromissos no Calendário, por exemplo, ou enviar rápidas respostas a mensagens.
Também é possível usar o recurso Ditado para enviar uma mensagem pelo Apple Watch. Lembrando que o iOS e o OS X já estão suportando isso em português. Há novos “Emojis” 3D animados, para você enviar emoções para quem quiser — não há, portanto, um teclado de fato no relógio.
O Apple Watch também conta com a Siri, é claro. Segurando na coroa lateral, você ativa e fala com a assistente. Sua interface lembra a que conhecemos, mas é adaptada para a telinha minúscula.
Também é possível visualizar fotos no relógio. Dá para ter uma visão geral delas e usar a coroa para se aproximar do que quiser, bem como a touchscreen para navegar entre elas. O usuário escolhe a coleção de fotos preferidas que quer colocar no Watch.
Falando de mapas, todo o controle do relógio é feito com a coroa e com a touchscreen. Tocando com pressão na tela, você ativa um menu contextual com ações. É como se fosse o “botão direito do mouse”. O relógio até vibra diferente para que você saiba se é para virar à esquerda ou à direita durante uma navegação curva a curva no app Mapas.
Há também um botão abaixo da coroa que dá fácil acesso aos seus contatos preferidos. Tocando numa pessoa, você pode escolher ligar ou enviar uma mensagem para a pessoa. Há ainda a nova forma de comunicação envolvendo o feedback háptico do Apple Watch e desenhos na tela. Você pode desenhar com cores diferentes na tela do relógio e isso aparece em tempo real na tela do Watch do seu contato — você pode até enviar os seus batimentos cardíacos para outra pessoa. ;-)
Além do trabalho da Apple, o Watch também poderá ser estendido com apps de terceiros — a Apple sabe a grande oportunidade que há aí. De forma inicial, o Apple Watch já receberá notificações de apps normalmente, mas desenvolvedores poderão estender isso com o WatchKit. Com ele, será possível personalizar e aprofundar as notificações que chegam ao relógio.
Será possível, por exemplo, usar o Apple Watch para abrir portas de certos hotéis. A integração poderá ainda se expandir para direções de transporte público, Pinterest, integração com carros e muito mais — o Apple Watch poderá levá-lo de volta ao seu veículo.
Falando especificamente da parte fitness e saúde do Apple Watch, o CEO da empresa afirmou que o Apple Watch estimulará as pessoas a fazer exercícios.
Há dois apps para isso no Apple Watch, um deles é o Fitness e o segundo é o Workout (para exercícios específicos). A Apple juntou uma equipe totalmente focada nisso para o Watch.
E possível, por exemplo, criar metas diárias e acompanhar tudo o que você faz. As atividades envolvem andar, correr, pedalar, praticar esportes, malhar e muito mais, e você acompanha o seu processo enquanto se exercita. Depois, recebe recompensas e confere todo o seu histórico de atividades. E tudo isso é sincronizado com o iPhone, é claro. As sugestões dadas pelo relógio se tornam ainda mais precisas/personalizadas com o tempo.
Conforme dissemos, o Apple Watch requer o iPhone para funcionar. A boa notícia é que a Apple o tornou compatível também com iPhones 5/5c/5s. O preço inicial do produto é US$350 e ele estará disponível no início de 2015.
Por Eduardo Marques e Macmagazine

sábado, 28 de junho de 2014

Rumor: “iPhone 6” de 5,5 polegadas terá alguns diferenciais em relação ao de 4,7 polegadas

Quando a Apple lançou o iPad Air e o iPad mini com tela Retina, ela surpreendeu colocando praticamente os mesmos componentes dentro de ambos e os diferenciando apenas pelo tamanho de tela — e, consequentemente, dimensões gerais e peso, sem falar nos preços.
Os rumores sobre iPhones maiores estão pegando fogo e parece mesmo que, neste ano, teremos além da versão de 4 polegadas outras duas novas: uma de 4,7 e outra de 5,5 polegadas. Mas será que esses modelos seriam também idênticos, variando basicamente no tamanho da tela?
Segundo novas informações que estão pipocando por aí, não:
  • MacRumors obteve informações de três analistas — John Vinh e Kevin Chen, da Pacific Crest Securities, e Ming-Chi Kuo, da KGI Securities — os quais afirmam que o modelo de 5,5 polegadas terá um sistema de estabilização ótica de imagens (optical image stabilization, ou OIS) para fotos e vídeos. O módulo em questão seria fabricado pela InvenSense.
  • Já o site chinês Feng.com indica [Google Tradutor] que o modelo de 5,5 polegadas será o único oferecido com uma nova versão com 128GB de capacidade. O de 4,7 polegadas teria versões de 32GB e 64GB apenas, o que pode significar que a de 16GB seria abandonada.
Um componente que estaria em ambas as versões será um chip NFC, mas esse é rumor que vem de anos e que sucessivas vezes não se concretizou.
Os motivos para essa diferenciação entre modelos podem ser vários, incluindo custos/margens de lucro, escassez de componentes ou até mesmo uma mera estratégia mercadológica.
E já que estamos falando de “iPhone 6”, pintou também no Japão um novo vídeo mostrando supostas carcaças do aparelho:
Esperemos que a versão final tenha um acabamento melhor. :-)

domingo, 8 de junho de 2014

PayPal já trabalha para incorporar suporte ao Touch ID em seus apps para o iOS 8

Desenvolvedores da PayPal estiveram em sessões da WWDC 2014 focadas no novo suporte ao sensor Touch ID de iPhones 5s no iOS 8 e já se preparam para incorporar a novidade em seus apps. As primeiras impressões indicam que a implementação, embora bastante segura, é bem simples de ser feita — o que pode indicar que não demorará muito para outros apps também serem atualizados com esse suporte. O que eu mais quero? O 1Password, é claro. ;-) [Business Insider]

Rumor: “iWatch” será lançado em outubro; Apple planeja vender até 5 milhões de unidades por mês [atualizado]

O foco da apresentação de abertura da WWDC 2014 foi software, ou seja, nós não vimos a chegada de nenhum hardware novo. O que isso quer dizer? Que o segundo semestre do ano será muito, mas muito movimentado.
Se formos pensar apenas nos lançamentos praticamente certos que ainda veremos em 2014, temos: novos iMacs — quem sabe também novos displays —, Macs mini, MacBooks Pro, iPods, iPads e iPhones. Indícios de uma nova Apple TV não faltam, então também podemos colocar o set-top box nesse bolo.
Conceito de "iWatch"
Conceito de “iWatch”.
Obviamente nem todos esses produtos merecem um evento mas, independentemente disso, tem muita coisa para ser lançada. Com isso em mente, será que temos espaço para a chegada de um produto totalmente novo como o tão desejado “iWatch” (pulseira/relógio inteligente da Apple)?Segundo Yuichiro Kanematsu, do Nikkei Asian Review, sim.
De acordo com ele, o novo produto da Apple chegará ao mercado em outubro deste ano, rodará o iOS, terá uma tela curva OLED (organic light-emitting diode) e, é claro, coletará muitos tipos de informações de usuários como níveis de consumo de calorias, atividade do sono, de glicose no sangue, de oxigênio no sangue, entre outros — provavelmente tudo aquilo que o app Health mostra em sua primeira versão. Ainda de acordo Kanematsu, o gadget permitirá que usuários leiam as mensagens enviadas por smartphones diretamente por ele.
O “iWatch” seria fruto de parcerias da Apple com hospitais de alto padrão como Mayo Clinic (de Minnesota) e Cleveland Clinic (de Ohio), os quais colaboraram no desenvolvimento de novas formas para analisar e gerenciar todas essas informações coletadas pelo produto. Além dos hospitais, a Nike também estaria desempenhando um papel importante nisso tudo — os serviços de ambas seriam integrados já na primeira versão do iWatch.
Conforme sabemos, a Nike já deixou claro que sairá do mercado de hardwares/gadgets vestíveis e se concentrará apenas no desenvolvimento da sua plataforma — que pode ser incorporada e utilizada por inúmeros produtos de terceiros, incluindo o “iWatch”.
A Apple estaria bem confiante com o lançamento do novo iGadget. A prova disso seria a estimativa de vendas do dispositivo: de 3 a 5 milhões de unidades por mês — número que ultrapassa o total de vendas mundiais de pulseiras/relógios inteligentes em 2013.
Veremos se Kanematsu está certo.
[via MacRumors]
ATUALIZAÇÃO, POR RAFAEL