sábado, 11 de abril de 2009

O futuro é povoado de gadgets impressos


Papéis de parede (desses para paredes de verdade, sabe?) com desings brilhantes e dinâmicos, lâmpadas sem bulbo e que iluminam a partir das sombras, pergaminhos com aparência medieval que desenrolam para se mostrarem monitores coloridos... Esses são apenas alguns dos novos dispositivos que a emergente era dos eletrônicos impressos pode trazer para você.

Os eletrônicos convencionais são construídos quase como se fossem esculpidos a partir de um bloco de mármore. Uma boa quantidade de material é trabalhosamente retirada e desperdiçada no fim do processo, que resulta num design rígido. Concorda? Pois então. Agora imagine se o processo fosse inverso. Se os materiais fossem coletados em pequeníssimas amostras que seriam então combinadas para gerar um resultado mais preciso e até flexível, tudo com menos desperdício e, portanto, menor custo. Legal, não? Mas como fazer isso com aparelhos eletrônicos, você se pergunta. Ora, basta imprimir! =)

Transístores de polímero, OLEDs e outros componentes já podem ser impressos e combinados em monitores, luzes, sensores, baterias, tags RFID e outras bugigangas. É claro que ainda há muito o que ser melhorado, mas dê uma olhada no vídeo abaixo para ter uma ideia do que já é possível. Sem babar, heim?

Tudo isso foi feito no centro de pesquisas da CPI, no Reino Unido, que inaugurou há exatos 10 dias o UK’s national Printable Electronics Technology Centre (PETEC), construído para explorar todas as possibilidades da tecnologia. A iniciativa é aprovada por colegas ao redor do planeta. Segundo Vivek Subramanian, da Universidade de Berkeley na Califórnia (EUA), "os eletrônicos impressos têm potencialmente vantagens tremendas em termos de custos -- talvez até três ordens de magnitude mais baratos que o silício".

Mas, além da economia com os materiais, os eletrônicos impressos têm outras vantagens óbvias como, por exemplo, a capacidade de serem finos e flexíveis, o que abre uma nova janela de possibilidades para a eletrônica. Um exemplo que já está sendo testado por Subramanian é instalar sensores dentro de garrafas de vinho, com a função de informar o consumidor sobre as condições químicas do produto na hora da compra.

Outra possibilidade já há muito sonhada são os e-books flexíveis, como esse primeiro exemplo aí da foto, que você também pode assistir no vídeo. Agora use a imaginação e, se tiver alguma ideia original, comente aqui no blog. Quem sabe você é contratado para trabalhar no projeto, hãh?

Por: Intel TechUpdate

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