quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Aspire One é minilaptop de gente grande

Micrinho da Acer destaca-se por ter bom acabamento e teclado espaçoso



Dessa leva de minilaptops que brotou após o lançamento do Eee PC, da Asus, um dos modelos mais legais é o Aspire One A150, da Acer. O pequenino, com tela de 8,9 polegadas e apenas 1 quilo, seduz pelo acabamento caprichadíssimo – tela brilhante com borda em black piano, fazendo contraste com a tampa e a parte de baixo do teclado, na cor branca. Foi a cartada da fabricante para se diferenciar, já que ela e todos os concorrentes parecem já ter encontrado uma configuração mais ou menos padrão para esse tipo de máquina.

Olhando a lista de componentes do netbook, não tem muito com o que se empolgar: processador Atom N270 de 1,6 GHz, 1 GB de memória RAM, HD de 120 GB e Windows XP. É o suficiente para rodar aplicativos de escritório e acessar a web com agilidade. O que surpreendeu foi o desempenho de vídeo. O micrinho fez 122 pontos do 3DMark06, marca superior à atingida pelo 2133 Mini-Note PC, o netbook parrudo da HP com Windows Vista. O segredo é a memória compartilhada de 224 MB, maior que a média de 128 MB desses equipamentos.



Outro destaque dele é o som decente e alto, que só distorce quando está no talo. Mas o Aspire One também tem alguns defeitos. Um deles é a baixa autonomia da bateria de três células, com duração de apenas 1 hora e 23 minutos em atividade contínua. O notebook peca, ainda, por não ter Bluetooth para troca de arquivos com o celular e pela resolução fraca da webcam. Ela é de apenas 0,3 megapixel, enquanto quase todos os outros modelos da categoria vêm com câmera de 1,3 MP. O maior problema do produto, no entanto, é o teclado no padrão americano.




Alguns detalhes que fazem muita diferença!

Mesmo sem ter cedilha e acentos nos devidos lugares, o teclado do minilaptop da Acer é um dos melhores da categoria. Ele aproveita bem todo o espaço disponível, por isso os botões ficam um pouco maiores que o normal e tornam a digitação mais confortável. Isso traz um efeito colateral: o touchpad é pequeno, assim como seus dois botões.

Depois de ficar teclando por algum tempo, nota-se que a base poderia ser mais inclinada, deixando a parte de trás mais alta. Como ela é reta, o apoio para os pulsos na hora de escrever não é dos mais cômodos. A posição das mãos também atrapalha em outros momentos durante a digitação. Exemplo: enquanto escrevia este texto, acabei clicando quatro vezes sem querer em algum canto da tela. Mas aí é questão de costume.




Créditos: Info Reviews

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